Quando o RPM tava na mega moda, eu era bem pequena, mas meu irmao mais velho ja era adolescente e ouvia muito aquele disco ao vivo deles e eu me lembro muito bem dele e da Karla Simone, nossa quase vizinha e muito amiga a cantar essa música, mas juro que nunca, nunquinha imaginei que iria conhecer essa cidade...
Pois é queridos, to indo ja ja a Londres e confesso, um pouco tensa com essa historia do vulcao que comecou a bagunçar o espaço aereo europeu. Vou tentar fazer um diário de viagem aqui, para os manter atualizados, mas veja bem que eu disse tentar...
Beijos, thau, minha amiga Kate, digo, Princesa Catherine Midleton me espera!
hehehehehe
Blog da Coisinha Tão Bonitinha do Pai (eu),feito pra contar coisas de antigamente,do presente e quem sabe, do futuro....
terça-feira, 24 de maio de 2011
Ela é sertaneja!
Gente, meu irmão mandou pra minha mamis o DVD da Paula Fernandes, e ela me deu pra ver. Olhei meio torto neh? música sertaneja me lembra Bruno e Marrone, Chitaozinho e Chororó, tudo eca! mas veja que, olhando a Paula (íntima já) dizer que ouvia aquelas músicas no rádio da avó dela, que ela era uma criança pobre do interior de Minas, ouvindo a interpretação dela, me dei conta que eu sou mega sertaneja! Não tem como negar, mineirinha do interior, infancia pobre (eu nunca passei fome, mas dizer que eu era rica é mentira!), acho que na verdade, dizer infancia simples é mais real, brincavamos na rua sem medo, íamos e voltávamos sozinhas da escola, nem telefone a gente tinha em casa! Meu pai tocava todas essas musicas que ela diz que escutava no radinho da avó....
Não tem como: a Coisinha é sertaneja!
Sou das Minas de ouro...
Não tem como: a Coisinha é sertaneja!
Sou das Minas de ouro...
domingo, 15 de maio de 2011
Cacá Cruzeirense
Cruzeiro acaba de ser (mais uma vez), Campeão Mineiro de Futebol (sim, futebol, porque meu time poderia ser também campeao de atletismo, volei e muitos outros esportes que patrocina). Daí me lembrei do Cacá, aquele nosso papagaio do peito roxo que nos deixou saudosos. Caca era cruzeirense! Quantas tardes ele estava na sua gaiolona e do nada começava a cantar os hinos da máfia azul
"- Cruzeeeeeeeeeeiro,
- Zêeeeeeeeero
- Zêeeeeeeeero....
Era tão lindo!
Ai que saudades do meu Caca!
Uma vez, fomos viajar, e o querido Caca ficou na casa de uns amigos Atleticanos, que tentaram por quase um mes fazer o bichinho chamar pelo galo, acham que ele aceitou? De jeito nenhum! Cacá não era vira-casaca não!
Queria muito ouvir ele gritando o "-Zêeeeeeeeero" hoje. Mas peraí, se eu fechar os olhos eu posso sim, ouvir o Cacá gritando.....
-Zêeeeeeeero...
"- Cruzeeeeeeeeeeiro,
- Zêeeeeeeeero
- Zêeeeeeeeero....
Era tão lindo!
Ai que saudades do meu Caca!
Uma vez, fomos viajar, e o querido Caca ficou na casa de uns amigos Atleticanos, que tentaram por quase um mes fazer o bichinho chamar pelo galo, acham que ele aceitou? De jeito nenhum! Cacá não era vira-casaca não!
Queria muito ouvir ele gritando o "-Zêeeeeeeeero" hoje. Mas peraí, se eu fechar os olhos eu posso sim, ouvir o Cacá gritando.....
-Zêeeeeeeero...
sábado, 14 de maio de 2011
Cacá pelo Fred
Gente, como algumas pessoas, como eu não tem costume de ler os comentarios dos blogs, resolvi,pela segunda vez, transformar em post o comentario do meu irmão Fred, pq é uma historia da Coisinha também.
Fred escreve:
""Esta é a segunda vez que escrevo o mesmo comentario, nao vou conseguir expressar com as mesmas palavras, visto que nao salvei o primeiro e este blog deu erro na hora de postar...
Por ser um pouco mais vivido que Andreia, me lembro melhor a história do Cacá.
Pelas imagens que vejo na net, o que mais se aproximou a meu ver, foi a do PAPAGAIO-DE-PEITO-ROXO (Amazona vinacea).
Nossa ave, foi retirada ilegalmente da Mata Atlantica, por um compadre de meu pai, em meados de 1982, nao sei a data exata.
Não os julgo nem condeno, afinal era prática natural isso. Não existia toda a política de conscientização a respeito da retirada de animais silvestres da floresta.
Cacá foi o segundo papagaio de nossa casa. O primeiro ficou pouco tempo, era mais manso, o suficiente para caminhar em nossos braços, deixando a marca da unha afiada.
Não me lembro de qual foi o fim e nem o nome desta primeira ave.
Nosso papagaio tinha suas peculiaridades, era bravo! adorava passar o bico, eu mesmo tenho uma cicatriz em um dedo, de uma vez que estava o alimentando com semente de girassol...
Adorava tomar banho quando chovia, parece piada, mas quando chovia, ele mergulhava em sua piscina particular (um pote de margarina doriana) e fazia a sua festa.
Uma coisa tambem impressionante, era sua capacidade de adaptar e aprender. Minha mãe, gostava muito de biscoito Cream Cracker (agua e sal) e como consequencia, virou um dos alimentos mais consumidos pelo Cacá.
Não sei como e nem quando, ele aprendeu que se molhasse o biscoito na sua piscina, ele ficava mais facil de comer.
Quase sempre que ganhava um biscoito, no alto de seu poleiro na parte alta da gaiola, Cacá o jogava ao fundo da gaiola, para de lá jogar na 'piscina', pegar novamente com o bico e leva-lo para saborear na parte alta, ja molhado e sem esfarinhar.
Me lembro de ter comentando a respeito uma vez com a tia Ju, e ela ter duvidado de minha honrosa palavra. E quando viu a atitude da ave verde, ficou impressionada.
Tem outras histórias tambem, tipo de quando ele chamava a atenção de nossos cães, (Luk e Peri), com a sua arruaça.
Enfim Cacá era um dos membros da familia.
Deixou saudades, o pequeno passaro verde."
Fred escreve:
""Esta é a segunda vez que escrevo o mesmo comentario, nao vou conseguir expressar com as mesmas palavras, visto que nao salvei o primeiro e este blog deu erro na hora de postar...
Por ser um pouco mais vivido que Andreia, me lembro melhor a história do Cacá.
Pelas imagens que vejo na net, o que mais se aproximou a meu ver, foi a do PAPAGAIO-DE-PEITO-ROXO (Amazona vinacea).
Nossa ave, foi retirada ilegalmente da Mata Atlantica, por um compadre de meu pai, em meados de 1982, nao sei a data exata.
Não os julgo nem condeno, afinal era prática natural isso. Não existia toda a política de conscientização a respeito da retirada de animais silvestres da floresta.
Cacá foi o segundo papagaio de nossa casa. O primeiro ficou pouco tempo, era mais manso, o suficiente para caminhar em nossos braços, deixando a marca da unha afiada.
Não me lembro de qual foi o fim e nem o nome desta primeira ave.
Nosso papagaio tinha suas peculiaridades, era bravo! adorava passar o bico, eu mesmo tenho uma cicatriz em um dedo, de uma vez que estava o alimentando com semente de girassol...
Adorava tomar banho quando chovia, parece piada, mas quando chovia, ele mergulhava em sua piscina particular (um pote de margarina doriana) e fazia a sua festa.
Uma coisa tambem impressionante, era sua capacidade de adaptar e aprender. Minha mãe, gostava muito de biscoito Cream Cracker (agua e sal) e como consequencia, virou um dos alimentos mais consumidos pelo Cacá.
Não sei como e nem quando, ele aprendeu que se molhasse o biscoito na sua piscina, ele ficava mais facil de comer.
Quase sempre que ganhava um biscoito, no alto de seu poleiro na parte alta da gaiola, Cacá o jogava ao fundo da gaiola, para de lá jogar na 'piscina', pegar novamente com o bico e leva-lo para saborear na parte alta, ja molhado e sem esfarinhar.
Me lembro de ter comentando a respeito uma vez com a tia Ju, e ela ter duvidado de minha honrosa palavra. E quando viu a atitude da ave verde, ficou impressionada.
Tem outras histórias tambem, tipo de quando ele chamava a atenção de nossos cães, (Luk e Peri), com a sua arruaça.
Enfim Cacá era um dos membros da familia.
Deixou saudades, o pequeno passaro verde."
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Cacá
Essa foto não é do Cacá. Eu não tenho foto do Cacá. Eu teria tirado uma foto do Cacá se eu soubesse que ele me deixaria tão cedo. Eu teria tirado uma foto do Cacá se eu soubesse que sentiria tanta falta dele. Desde que eu me entendo por alguém, na minha mais remota lembrança da infancia, ele está lá, na gaiolinha (gailona, na verdade) dele. Genioso como só ele. Chamava o nome de todo mundo, menos o do meu pai. Achava que meu pai se chamava Cacá também, talvez se achasse o Cacá Júnior, quem sabe? Quando tinha fome dizia:
- Cacaaaaaaaaaah, oooooooooooow Cacá (como se chamasse a atenção do nosso pai), o Cacá (ele mesmo) está com fome! Acho que escrito não é tão engraçado como era. Acho que não consigo descrever de forma tão engraçada. Acho que não escrevo bem... Talvez devesse gravar um video e postar aqui a entonação que ele fazia, não, melhor não!
Minha mãe trabalho muito anos como professora. Naquela época ela fazia diários. Diários são coisas chatas de fazer, pelo menos ela exigia silencio quase que absoluto para realizar essa tarefa: lançar notas, faltas, trabalhos. Um dia, era de tarde, e lá estava ela com seus afazeres. Ela escuta um sonoro:
- Ô maaaaanhêeeeeee....
Ela responde:
- Oi...
Ninguém contesta, mas aparece um outro:
- Ô maaaaaanhêeeeeee....
Novamente ela responde, novamente ninguém fala nada e ela se irrita:
- Fala menino.... o quê você quer???
Silêncio...
Pouco tempo depois, a mesma voz chamando:
- Ô maaaaaaaaaanhêeeeeeeeeee...
Ela, já muito irritada repete;
- Fala logo menino...
Meu pai vinha chegando e pergunta a ela o que acontecia e ela disse. Ele caiu na gargalhada.
- Amor, não tem nenhum filho aqui em casa. Quem está te chamando de mãe é o Cacá!!!!!
terça-feira, 10 de maio de 2011
Almoço de Padre
Lá vem mais uma história da Coisinha.
Eu devia ter uns 12 ou 13 anos.Odeio, odiava cozinhar! Minha mãe havia feito uma cirurgia - nada grave- e já estava em casa. Era um domingo, mais precisamente, o segundo domingo daquele mês. Na cidade onde morávamos não havia padre. Havia sim, mas ele não morava lá, ia uma vez por mês a cada localidade atendida e na nossa igreja era sempre o segundo final de semana. Pároco no interior é gente importante, quase como o prefeito. Meu pai era tesoureiro da igreja. Ele e minha mãe eram ministros do casamento (realizavam cerimonias de casamento no quarto final de semana do mês), ou seja, eram bem amigos do padre, que, com seu status de celebridade sempre era convidado para almoçar na casa de alguém. Sempre não! Aquele domingo ninguém convidou. Justo aquele. Aquele em que a minha mãe estava de cama, se recuperando da cirurgia (nada grave, já disse). Ela não foi a missa. Eu não fui a missa. Meu pai foi a missa. E após a missa, meu pai foi falar com o padre.
- Oi Padre Máximo (ele era italiano e esse era o nome dele), tudo bem?
- Oi, tudo ótimo (o português dele era impecável). Será que posso ir almoçar na sua casa hoje? - Eles eram bem amigos, íntimos o suficiente para que o padre se oferecesse.
Pausa reflexiva do meu pai - sua esposa estava acamada, tinha ficado em casa só, com sua filha de 12 ou 13 anos. Iriam comer as sobras do almoço de sábado que a empregada tinha feito, na verdade, iriam esquentar o almoço de sábado que a empregada tinha feito para comer no domingo, já que ela não trabalhava aos domingo, sua esposa estava acamada e sua filha não gostava de cozinhar. Restaurantes não eram uma opção naquele lugar.
- Padre, o senhor come o que eu comer? Perguntou o meu pai.
O padre o olhou meio desconfiado. Que tipo de pergunta era aquela? Ele já havia almoçado lá em casa inúmeras vezes. A comida era boa, boa não, era ótima, sempre um banquete! respondeu:
- Como sim filho, lógico. Mas, qual o motivo da pergunta?
- Ah padre, é que minha esposa esta de cama (nada grave, de novo) e quem vai "fazer" o almoço é a Andreia.
- Sem problemas!
E foram...
Acordei domingo de manhã. Um domingo qualquer, qualquer não, tinha missa, mas eu não fui, tinha que ficar com a minha mãe que tinha feito uma cirurgia (nada grave viu?). Iria a missa a noite. Meu pai estava na missa. meus irmãos não estavam em casa (acho que estavam morando fora para estudar).
- Filha, a empregada fez comida a mais ontem, para que possamos almoçar hoje. Pega a comida na geladeira e põe no fogão para esquentar.
-O quêêêêêêêêê?????????? Aaaaaaaaaaaaah mãe, eu vou ter que cozinhar?
- Não filha, é só colocar no fogo, por um pouquinho de agua e esquentar.
Já disse que não tínhamos microondas naquela época? Pois é, não tínhamos. Não sei nem dizer se já existia microondas aqui.
Eu, de muita, mas muita má vontade mesmo, fiz o que ela mandou e coloquei as panelas no fogo. Só que, fui ver televisão. Tv aberta, domingo pela manhã, provavelmente nada de muito interessante, mas muito mais legal que vigiar as panelas no fogo. Resultado? Um cheirinho de queimado surgiu. Minhã mãe lá do quarto sentiu!
- Filha, o que é esse cheiro aí??
Oh my God, corro pra cozinha e desligo tudo!
Barulho no portão. Muito barulho. Meu pai chegava com alguém. Peraí, conheço essa voz. Oh my God de novo! É o padre. Como é que o papai, sabendo que não ia ter almoço hoje tras o padre pra almoçar aqui???? Eu morria de vergonha. Minha mãe morria de vergonha.
Almoço servido, cheirinho de queimado, gostinho de queimado. O padre comeu tudo. Meu pai comeu tudo. eu quis morrer.
No final de tudo, minha mãe pede desculpas ao padre por aquele almoço mixuruca, e ele, tão querido responde:
- Não se preocupe minha querida, tudo o que é feito com amor é muito gostoso! Você está de parabéns Andreia.
Eu quis morrer, de novo!
Eu devia ter uns 12 ou 13 anos.
- Oi Padre Máximo (ele era italiano e esse era o nome dele), tudo bem?
- Oi, tudo ótimo (o português dele era impecável). Será que posso ir almoçar na sua casa hoje? - Eles eram bem amigos, íntimos o suficiente para que o padre se oferecesse.
Pausa reflexiva do meu pai - sua esposa estava acamada, tinha ficado em casa só, com sua filha de 12 ou 13 anos. Iriam comer as sobras do almoço de sábado que a empregada tinha feito, na verdade, iriam esquentar o almoço de sábado que a empregada tinha feito para comer no domingo, já que ela não trabalhava aos domingo, sua esposa estava acamada e sua filha não gostava de cozinhar. Restaurantes não eram uma opção naquele lugar.
- Padre, o senhor come o que eu comer? Perguntou o meu pai.
O padre o olhou meio desconfiado. Que tipo de pergunta era aquela? Ele já havia almoçado lá em casa inúmeras vezes. A comida era boa, boa não, era ótima, sempre um banquete! respondeu:
- Como sim filho, lógico. Mas, qual o motivo da pergunta?
- Ah padre, é que minha esposa esta de cama (nada grave, de novo) e quem vai "fazer" o almoço é a Andreia.
- Sem problemas!
E foram...
Acordei domingo de manhã. Um domingo qualquer, qualquer não, tinha missa, mas eu não fui, tinha que ficar com a minha mãe que tinha feito uma cirurgia (nada grave viu?). Iria a missa a noite. Meu pai estava na missa. meus irmãos não estavam em casa (acho que estavam morando fora para estudar).
- Filha, a empregada fez comida a mais ontem, para que possamos almoçar hoje. Pega a comida na geladeira e põe no fogão para esquentar.
-O quêêêêêêêêê?????????? Aaaaaaaaaaaaah mãe, eu vou ter que cozinhar?
- Não filha, é só colocar no fogo, por um pouquinho de agua e esquentar.
Já disse que não tínhamos microondas naquela época? Pois é, não tínhamos. Não sei nem dizer se já existia microondas aqui.
Eu, de muita, mas muita má vontade mesmo, fiz o que ela mandou e coloquei as panelas no fogo. Só que, fui ver televisão. Tv aberta, domingo pela manhã, provavelmente nada de muito interessante, mas muito mais legal que vigiar as panelas no fogo. Resultado? Um cheirinho de queimado surgiu. Minhã mãe lá do quarto sentiu!
- Filha, o que é esse cheiro aí??
Oh my God, corro pra cozinha e desligo tudo!
Barulho no portão. Muito barulho. Meu pai chegava com alguém. Peraí, conheço essa voz. Oh my God de novo! É o padre. Como é que o papai, sabendo que não ia ter almoço hoje tras o padre pra almoçar aqui???? Eu morria de vergonha. Minha mãe morria de vergonha.
Almoço servido, cheirinho de queimado, gostinho de queimado. O padre comeu tudo. Meu pai comeu tudo. eu quis morrer.
No final de tudo, minha mãe pede desculpas ao padre por aquele almoço mixuruca, e ele, tão querido responde:
- Não se preocupe minha querida, tudo o que é feito com amor é muito gostoso! Você está de parabéns Andreia.
Eu quis morrer, de novo!
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Formiguinha
Meu irmão fez essa trasncrição abaixo como comentario do meu ultimo Post.
Como eu A-M-A-V-A essa historia quando era uma Cosinha bem pequenininha, resolvi postar aqui
Numa certa manhã de inverno uma formiga saía para o seu trabalho diário. Já ia longe procurar comida quando um floco de neve caiu,
-PLIMMMM, prendendo o seu pezinho.
Aflita, vendo que não conseguiria se livrar da neve e iria morrer ali de fome e frio, voltou para o sol e disse:
- oooooooh Sol, tu que és tão forte, derreta a neve e desprenda o meu pezinho?
E o Sol, indiferente nas alturas, falou:
- Mais forte que eu é o muro que me tapa.
Então a pobre formiguinha olhando para o muro falou:
-ooooooooooh Muro, tu que és tão forte, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho?
E o muro que nada vê e muito pouco fala, respondeu apenas: - Mais forte que eu é o rato, que me rói.
A formiga, quase sem fôlego, perguntou:
- oooooh Rato, tu que és tão forte, que rói o muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho?
E o rato falou bem rápido: - Mais forte que eu é o gato que me come.
A formiga então perguntou ao gato:
-ooooooooh Gato, Tu que és tão forte, que come o rato, que rói o muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho?
O gato responde sem demora:
- Mais forte que eu é o cão, que me persegue.
A formiguinha estava cansada e, mesmo assim, perguntou ao cão:
- ooooooooh cão, Tu que és tão forte, que persegue o gato, que come o rato, que rói o muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprende o meu pezinho?
Mais forte que eu é o homem, que me bate.
Pobre formiga! Quase sem força, perguntou ao homem:
- oooooh Homem , Tu que és tão forte, que bate no cão, que persegue o gato, que come o rato, que rói o muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho?
O homem olhou para a formiga e respondeu:
- Mais forte que eu é Deus, que tudo pode.
A formiga olhou para o céu e perguntou a Deus:
- ooooooooh Deus, Tu que és tão forte que tudo pode, desprenda o meu pézinho?
E Deus, que ouve todas as preces pediu à primavera que chegasse com seu carro dourado triunfal enchendo de flores os campos e de luz os caminhos, e vendo que a formiga estava quase morrendo, levou-a para um lugar onde não há inverno e nem verão e onde as flores permanecem para sempre.
Amém
Como eu A-M-A-V-A essa historia quando era uma Cosinha bem pequenininha, resolvi postar aqui
Numa certa manhã de inverno uma formiga saía para o seu trabalho diário. Já ia longe procurar comida quando um floco de neve caiu,
-PLIMMMM, prendendo o seu pezinho.
Aflita, vendo que não conseguiria se livrar da neve e iria morrer ali de fome e frio, voltou para o sol e disse:
- oooooooh Sol, tu que és tão forte, derreta a neve e desprenda o meu pezinho?
E o Sol, indiferente nas alturas, falou:
- Mais forte que eu é o muro que me tapa.
Então a pobre formiguinha olhando para o muro falou:
-ooooooooooh Muro, tu que és tão forte, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho?
E o muro que nada vê e muito pouco fala, respondeu apenas: - Mais forte que eu é o rato, que me rói.
A formiga, quase sem fôlego, perguntou:
- oooooh Rato, tu que és tão forte, que rói o muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho?
E o rato falou bem rápido: - Mais forte que eu é o gato que me come.
A formiga então perguntou ao gato:
-ooooooooh Gato, Tu que és tão forte, que come o rato, que rói o muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho?
O gato responde sem demora:
- Mais forte que eu é o cão, que me persegue.
A formiguinha estava cansada e, mesmo assim, perguntou ao cão:
- ooooooooh cão, Tu que és tão forte, que persegue o gato, que come o rato, que rói o muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprende o meu pezinho?
Mais forte que eu é o homem, que me bate.
Pobre formiga! Quase sem força, perguntou ao homem:
- oooooh Homem , Tu que és tão forte, que bate no cão, que persegue o gato, que come o rato, que rói o muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho?
O homem olhou para a formiga e respondeu:
- Mais forte que eu é Deus, que tudo pode.
A formiga olhou para o céu e perguntou a Deus:
- ooooooooh Deus, Tu que és tão forte que tudo pode, desprenda o meu pézinho?
E Deus, que ouve todas as preces pediu à primavera que chegasse com seu carro dourado triunfal enchendo de flores os campos e de luz os caminhos, e vendo que a formiga estava quase morrendo, levou-a para um lugar onde não há inverno e nem verão e onde as flores permanecem para sempre.
Amém
Lá Vem o Sol
Até que enfim saiu o sol aqui em Fortaleza. Desde que eu moro aqui, há sete anos nunca vim um período chuvoso tão longo (essa época aqui é chamada de inverno, embora o calor continue normal!).
Quando nós éramos crianças e morávamos no interior , lá em Minas, nossa maior preocupação era saber qual quinzena de janeiro íamos a praia (acho que já falei sobre isso aqui,mas era muito importante). Mas gente, sudeste(onde passamos a maioria dos verões) tempo é louco e em pleno verão, pode começar uma chuva que dura dias e dias e dias ,e esfria (não estou falando das tempestades de verão que passam rapidinho).
Mas quem disse que mineiro deixa de ir a praia por isso??? E lógico que, como bons interioranos, varias pequenas superstições iam sendo feitas :
- coloque um sabonete no muro.
- durma com o lado avesso do pijama
- se ver um sapo morto na rua (?) ele nao pode ficar de barriga pra cima
- quando chegar na praia, desenhe um sol bem grande na areia (eu fazia vários, e todos sorrindo!)
Não sei qual é a minha relaçao com o sol, mas ele é vital na manutençaõ do meu humor. Mesmo que eu não esteja ao sol (nunca estou), preciso saber que ele tá lá fora, lindão, brilhando no ceu azul, ainda que eu esteja trancada no consultorio o dia todo!
Viva o sol neh???
Quando nós éramos crianças e morávamos no interior , lá em Minas, nossa maior preocupação era saber qual quinzena de janeiro íamos a praia (acho que já falei sobre isso aqui,mas era muito importante). Mas gente, sudeste(onde passamos a maioria dos verões) tempo é louco e em pleno verão, pode começar uma chuva que dura dias e dias e dias ,e esfria (não estou falando das tempestades de verão que passam rapidinho).
Mas quem disse que mineiro deixa de ir a praia por isso??? E lógico que, como bons interioranos, varias pequenas superstições iam sendo feitas :
- coloque um sabonete no muro.
- durma com o lado avesso do pijama
- se ver um sapo morto na rua (?) ele nao pode ficar de barriga pra cima
- quando chegar na praia, desenhe um sol bem grande na areia (eu fazia vários, e todos sorrindo!)
Não sei qual é a minha relaçao com o sol, mas ele é vital na manutençaõ do meu humor. Mesmo que eu não esteja ao sol (nunca estou), preciso saber que ele tá lá fora, lindão, brilhando no ceu azul, ainda que eu esteja trancada no consultorio o dia todo!
Viva o sol neh???
domingo, 8 de maio de 2011
Dia de Mãe!!!!
Hoje comemoramos aqui no Brasil o dia das mães. Alguns pessoas acham que só se deve desejar "Feliz Dia das mães" a quem já é mãe. Eu discordo (pra variar). Na verdade essa expressão é um desejo de que todos passemos bem o dia, afinal, o que seriam das mães sem seus filhos? Por isso, eu acho neste dia elas devem ser sim, parabenizadas, mas o desejo de "feliz dia das mães" deve se extender a todo mundo: mães, pais, filhos, filhas, porque na verdade, é um desejo de que esse dia seja passado com muita paz, felicidade, carinho e principalmente, que seja passado ao lado da Rainha do Lar!
Acho que muitos filhos podem dizer que não seriam o que são sem suas mamis e eu entro nesta fila! E não me refiro somente ao ser humano que sou. Incluo nessa listinha aí a minha profissão (não, minha mãe não é médica, mas sem o seu apoio eu jamais teria me formado) o meu carater, as minhas birras, o amor por livros....
Mãe só tem uma??? mentira! Eu tenho várias mães,minha mãe Chiquita, minha mãe Madrinha Marilda, Minha mãe Fátima, Minha mãe Maria, minha mãe Matilde, Minha mãe Genoveva, Minha mãe Eleonora e tantas outras que ajudaram a me moldar com seus exemplos, suas orações...
Amo todas elas. Meu carinho a todas elas.
Abaixo a foto da minha mãe , a vó Pró, junto a minha sobrinha Luana e a mãe dela, minha amada Raquel
Acho que muitos filhos podem dizer que não seriam o que são sem suas mamis e eu entro nesta fila! E não me refiro somente ao ser humano que sou. Incluo nessa listinha aí a minha profissão (não, minha mãe não é médica, mas sem o seu apoio eu jamais teria me formado) o meu carater, as minhas birras, o amor por livros....
Mãe só tem uma??? mentira! Eu tenho várias mães,minha mãe Chiquita, minha mãe Madrinha Marilda, Minha mãe Fátima, Minha mãe Maria, minha mãe Matilde, Minha mãe Genoveva, Minha mãe Eleonora e tantas outras que ajudaram a me moldar com seus exemplos, suas orações...
Amo todas elas. Meu carinho a todas elas.
Abaixo a foto da minha mãe , a vó Pró, junto a minha sobrinha Luana e a mãe dela, minha amada Raquel
sábado, 7 de maio de 2011
Jáaaaaaaaaaaaa???
Ontem eu estava em um salão aqui perto da minha casa para fazer a manicure e encontrei a mãe de uma amiga que eu conheci logo que cheguei aqui em Fortaleza. Ela me perguntou sobre o Daniel (meu namorado) e eu disse que já estavamos completando 6 anos de namoro no próximo mes. E daí ela respondeu com esse sonoro jáaaaaaaaaaaaaaa?? Pois é gente, jáaaaaaaaa. Ela se lembrou porque eles tem uma casa em uma lagoa muito bonita aqui e tem o costume de receber os amigos dos filhos la e quando nós fomos havia pouquissimo tempo que eu e Dan estavamos namorando, na verdade, ainda estávamos ficando e como a diferença de idade é grande (quase nove anos) e considerando que estavam todos recém saidos do colegio e eu já estava formada, zumzumzum era inevitável. Na verdade, ninguém, ou quase ninguem acreditava muito nessa relação, mas depois de alguns baixos e muitos altos, estamos aí, em breve completando os 6 aninhos.
Muitas amigas me dizem que eu tenho sorte em ter encontrado o Dan, que é bem tranquilo, trabalhador, responsavel, honesto e lindo! Mas acontece que ele foge (fogia) completamente do padrão de namorado que eu tinha em mente, além da diferença de idade, não trabalhava (fora, porque sempre foi o braço direito da mãe dele), e por isso eu sempre perguntava pra elas : "se aparecesse um Daniel na vida de vocês, vocês iriam querer?" Bom, sorte minha que eu quis neh???
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Vestido de Princesa
Sim, eu nunca me canso de falar da princesa Kate, ou melhor Caterine Midlleton. Ela é charmosa, elegante, se veste bem e deu um tapa na cara da galera fashionista que critica a fast model (essas redes de loja que vendem roupas "inspiradas" nas grandes coleções, mas a preços beeeeeem mais baratos). Nunca achei que andar bem vestida é andar com roupa cara, mas não é porque uma roupa é cara que você não pode usar.Me explico: para o casamento, Kate usou uma peça única e exclusiva (sonho de toda noiva) feita por uma estilista do seu país, para uma marca chiquererrima! E logo no dia após a festa, aparece com um vestidinho Zara, de U$ 90,00 (noventa dolares) e estava igualmente linda! Não a conheço pessoalmente, mas agimos exatamente da mesma forma no que se refere a roupas. Já comprei peças que custam (para o meu bolso) uma fortuna e já comprei peças de preço tão baixo que até eu me perguntei se era esse o valor mesmo ( blusas de 1 euro, vestidos de 5 euros, biquine de 9 reais, e por aí vai...).
Tenho pena de quem acha que a moda só vale a pena se você estiver vestida com roupas carissimas de cima a baixo, desprezando esses "achados".
Ano passado fui a um congresso no Rio de Janeiro e fiquei hospedada, junto com uma amiguissima, quase irmã, a Soraia, que também é médica, e voltando pra casa, passamos enfrente ao uma loja popular, mas muito mega power popular, dessas que ficam com um palhaço na frente chamando o povo pra entrar, rsrsrsrs. Eu peguei a Sora pela mão e embora estivessemos muito bem vestidas (salto, meia calça, etc, o que no Rio , de dia é mais que chique) e lá, nessa lojinha, ou melhor lojona, porque era ernoooooorme compramos cada uma, uma camisolinha tão fofinha, de malhinha de algodão com um bichinho na frente (a minha era de joaninha e a dela eu acho que era uma vaquinha, nao me lembro bem).
Mas enfim, fica a dica viu! Se a princesa pode, nós também podemos.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Amor de Prima
Minha Prima Irleyse que eu demorei pra Conhecer
Tem uma historia da coisinha que eu to querendo contar aqui há tempos, ela nem é tão antiga assim, na verdade, começou bem no fogo do orkut, final de 2004 inicio de 2005. Eu entrei na comunidade de Vargem Alegre, cidadezinha no interior de Minas onde meus pais nasceram e foram criados, e onde eu ia muuuuuuuuito quando era criancinha, aí eu vi a fotinha de uma menina que assinava "Garcia" e achei ela parecidissima comigo. Concordamos que é coisa rara a gente concordar que parece com alguém neh??? quem nunca se perguntou se era mesmo verdade quando escuta "-nossa você é a cara da sua mãe" e você olha e acha nada a ver, hehehe, mas essa menina me chamou a atenção. Eu olhei, olhei, vi os amigos em comuns (vários) e não resisti, mandei um email pra ela, dizendo toda a minha genealogia e perguntando se por acaso não seríamos parentes...
Tem uma historia da coisinha que eu to querendo contar aqui há tempos, ela nem é tão antiga assim, na verdade, começou bem no fogo do orkut, final de 2004 inicio de 2005. Eu entrei na comunidade de Vargem Alegre, cidadezinha no interior de Minas onde meus pais nasceram e foram criados, e onde eu ia muuuuuuuuito quando era criancinha, aí eu vi a fotinha de uma menina que assinava "Garcia" e achei ela parecidissima comigo. Concordamos que é coisa rara a gente concordar que parece com alguém neh??? quem nunca se perguntou se era mesmo verdade quando escuta "-nossa você é a cara da sua mãe" e você olha e acha nada a ver, hehehe, mas essa menina me chamou a atenção. Eu olhei, olhei, vi os amigos em comuns (vários) e não resisti, mandei um email pra ela, dizendo toda a minha genealogia e perguntando se por acaso não seríamos parentes...
Na verdade eu não assino "Garcia", mas meu pai sim. Depois eu conto essa historinha aqui, mas minha avó e duas irmas se casaram com 3 irmaos, daí a familia Mendes e Garcia (ou Garcia Mendes, como meu pai), é a mesmissima.
Assim que, voltando a historia da Coisinha aqui, ela me respondeu dizendo que sim, éramos primas e que era sobrinha da minha avó (o avô dela era irmão da minha avó) - o que em Minas (já falei disso aqui), nos fazia praticamente irmãs. hehehehe.
Trocamos msn, muuuuitos emails e descobrimos que temos uma infinidade de afinidades e pior de tudo, já estivemos muito proximas fisicamente em vários momentos da nossa vida, sem sequer saber uma da existencia da outra.
Lógico que questionamos (eu o papai, ela a mãe dela, que são primos) o porquê dessa "distancia" e ninguém soube explicar. Daí, o amor cresceu muito,apesar de toda a distancia que nos separa (Irleyse mora em Timoteo nas Minas Gerais e eu em Fortaleza no Ceará).
Somos absolutamente cumplices em tudo, estudos, trabalho, familia, amores, tudo (e todos) são assuntos que tecemos sempre. Quando ela se casou fui madrinha e fiquei com ela todo o tempo, até a grande hora. O que foi muito legal, mas assunto para outro post.
Pras minhas outras primas nao ficarem com ciumes, saibam que eu as amo muito também e prometo fazer um post contando alguma historinha de cada uma.
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