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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Mãezinha do Céu

Antes
Durante




Quem é Católico sabe exatamente a importancia do mes de Maio, chamado de mes das Maes, mes das Noivas e mais importante, mes de Maria. É a época em que alguns rituais, chamados de coroação acontecem quase de forma diária nas igrejas e normalmente no final do mes, há uma enorme festa com uma grande celebração, o "Encerramento do Mes de Maria".
Embora já não morasse em Vargem Alegre há muitos anos, meus pais sempre queíamos, incluiam a visita ao Padre local, o queridissimo Padre José no roteiro sempre, já que eles se gostavam muito do pároco. Um belo dia, Padre José convidou a mim, para que participasse da coroação final, na grande festa de encerramento do "Mes de Maria". Eram necessarias três meninas, e as outras duas seria minhas primas Keila e Júlia. Nossos vestidos foram mandados fazer juntos, para que ficassem todos iguais, e cada uma de nossas mães tratou de nos ensinar a musiquinha que caantaríamos no dia. Keila era a responsavel pela palma(uma flor, na mao da imagem de Maria, Julia colocaria o véu e em seguida, eu entraria com a Coroa, ultima peça e de grande representatividade). Acontece que eu tinha o bom habito de dormir muito cedo, no máximo 7 da noite ja estava na caminha, mas isso nao oferecia grandes obstaculos, ja que a festa estava marcada para as oito, era só tirar um cochilinho de dia, como foi feito e eu estaria novinha em folha...
Só não calcularam bem o horario da procissão nem me prepararam para os inúmeros fogos de artificio (sim, até hoje eu ODEIO fogos), segundo minha mami, depois de muito esperar eu disse a ela que não cantaria mais coisa alguma, mas ela achou que deveria ser pelo cansaço e que logo subisse no altar a adrenalina tomaria conta e eu faria tudo como ensaiado...
Hahahaha, acontece galerinha, que comigo as coisas nunca funcionaram muito tranquilas; a coisinha aqui subiu no altar, esperou todo mundo fazer o que tinha que fazer e bem na minha hora resolvi emburrar! Isso mesmo, super emburrei, com a bochechona cheia de ar e minha mãe embaixo me mandando cantar:
- Canta Andreia
- Não canto! (aumenta emburro) A igreja inteira se mata de tanto rir, inclusive o Padre.
-Canta Andreia, eu tô mandando...
-Não canto!
-Julia, toma a coroa da mão da Andreia - manda a minha mãe
A pobre da Julia desistiu de tomar algo de mim assim que notou o tamanho do meu emburramento...
Quanto mais riam, mais eu me chateava e mais todo mundo ria.....
No fim, eu me cansei daquela cena, balbuciei a letra da musica e enfiei a coroa na cabeça da imagem...

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Classico!!!


Gente, o post de hoje é praticmente um classico!Me explico acho que vaaaaaarios turistas desavisados ja passaram por isso: senta que lá vem a historia: os minerins lá de casa, como ua ja contei aqui, iam todos os anos para a praia, que quase invariavelmente tinha como destino Guarapari, até que um ano, meu papaizinho querido resolveu se aventurar pelo sul da Bahia, mais precisamente Nova Viçosa, um paraiso tropical pouco explorado, blablabla. Lá vai a trupe, no fusquinha que só faltava falar por uns quase 500 kms de pura adrenalina (tá, mentira, não tinha adrenalina nenhuma, mas eu e meu irmão do meio adorávamos ficar dando thauzinho e mexendo com todo mundo que passava nos outros carros, além de ficar olhando para o asfalto e dizendo "chão bonito, chão feio" - o chão bonito era o asfalto bonitinho, todo pretinho; o chão feio era o asfalto remendado- mas nem sonhem em me perguntar quem inventou essa brincadeira...).
L-o-g-i-c-o que quado chegamos na Bahia, no primeiro dia de praia (praia = mar), fomos nós na barraquinha da Bahiana (off course que era baiana né, afinal nao estávamos na Bahia?!!) comer acarajé e a muito-sacana-ja acostumada-com-turista-trouxa pergunta se queríamos o bolinho quente ou frio. Em coro respodemos QUENTE!!! afinal, quem ia querer comer acarajé frio??? owww perguntinha besta!
Acontece que nós, pobres mineirinhos turistas matutos e indefesos não sabíamos que a baiana do mal se referia ao tempero do trem (tava demorando neh?), quente= apimentado e frio = sem pimenta.
Aaaaaaaaaaaaaiiii, foi uma mordidinha só e muito riso e historia pra contar.
Ainda bem que agora tem internet, varios bloggs de viagens e dicas de turismo para que nós, pobres mineirinhos indefesos amantes do mar não paguemos mais esse micão. ..

sábado, 21 de agosto de 2010

In Memorian

Gente, o Daniel faleceu.....
Por favor, orem pela Clarissa e pela familia dela. Que Deus console esses corações. E que cada um de nos seja mais tolerante com quem amamos e com quem nos ama.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Coisinha Séria.

Hoje o papo aqui no Coisinha é sério. Fiquei sabendo que o irmão (Daniel) de uma grande amiga lá do Hospital, (a Clarinha), que nunca tinha andado de skate resolveu experimentar o esporte com os amigos na noite de quarta passada (11 de agosto), caiu e sofreu um traumatismo craneano gravíssio. Eles não são um grupo de pessoas irresponsaveis, todos já são adultos e numa daquelas fraçoes de segundo que essas coisas acontecem plim, lá estava o Daniel (que eu só conheço de nome) entubado, em coma, numa UTI. Ele está estavel, ja foi operado e estamos esperando as boas noticias, que virão em breve, com as Bençãos do Senhor Jesus. Mas sabe porque resolvi falar sobre isso??? Porque tantas vezes nós nos chateamos com nossos familiares, amigos, namorados, mariddos, esposas, enfim, somos sempre mais intolerantes com os que mais amamos, o que é uma grande injustiça com eles e conosco.
A nossa vida é tão incerta, tão frágil, tão fulgaz...
E se a ultima vez que você falou com seu namorado foi justramente aquela briga mais boba sobre ele ter chegado atrasado na sua casa? Ou com sua esposa por ela ter gastado um pouco mais para comprar um amaciante de roupas mais cheiroso, mas também mais caro??? Valeria a pena? Você manteria a discursão? Iria mesmo dormir emburrada?
Pense. Repense. Sempre!!!
E tenho dito!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Paiêeeeeeeee, Compra Uma Renata Pra Mim????


Já comentei aqui sobre as relações familiares na minha familia. Uma constante na nossa casa era o fato de sempre, mas sempre mesmo haver alguem morando conosco: sobrinhos da minha mãe, sobrinhas da minha mãe, sobrinhos do meu pai, sobrinhas do meu pai, amigos da familia,etc. Devem ter havido alguns problemas, brigas e essas coisas, mas como eu era a caçulinha da thurma, não me lembro bem. O que nem vem ao caso, já que nesse momento, quero contar mais umas das historinhas da infancia. A Francisca era prima da minha mãe que morava lá em casa nessa epoca (ainda é prima, mas agora, também é nossa comadre!), e ela tinha uma irmã mais nova que ela, mas um pouco mais velha que eu, que como morava em outra cidade, eu não tinha muito contato. Aí, todas as vezes que a Francisca voltava da casa dos pais dela (meu Vô Mariano e minha Vó Léia, atual Vó Eliete, lá de Vargem Alegre), ela dizia que ia trazer a Renata pra brincar comigo. Francisca ia, Francisca vinha, era essa historia de " vou trazer a Renata pra brincar com você", só que esse dia nunca chegava... E eu, paciente que sou, um belo dia, viro pro meu pai e digo " Paiêeeeeeee, já que a Francisca nunca traz a Renata, você compra uma Renata pra mim?". Lóooooooooooooooooooooooooooooooogico que tiraram sarro da minha cara por seculos e mais seculos e até hoje meu pai a-d-o-r-a contar essa peripécia.
Santa Inocência!!!

domingo, 8 de agosto de 2010

Andereza e Andereia


Há tempos venho pensando neste post. Não sei se é uma coisa de Minas ou se é uma peculiaridade da minha familia, mas nela, essa palavra adquire um formato todo especial, que foge aos laços de cossanguinidade. Me explico: meu pai vem de uma familia enorme: são onze irmão. Minha mãe não fica atrás, são doze irmãos, vindos da soma de três casamentos do avô + dois casamentos da avó o que dá uma mistura t~çao grande que um outro dia eu explico aqui. Hoje quero falar da familia que não é familia, mas é mais que familia!!! Nós fomos agraciados por pessoas que nos são muito proximas tanto fisicas como emocionalmente e que nao são "parentes de sangue", e o que mais me fascina é que isso nunca mudou em nada o sentimento de união. Hoje comemoramos o dia dos pais e desde que me entendo por gente, nós almoçavamos na casa do Vô Joaquim Fidelis, que embora não fosse pai nem da minha mae nem do meu pai, foi a pessoa (junto com meu Vô Mariano, primo da minha mãe) que eu conheci como avô. Suas filhas são as minhas tias e suas netas minhas primas amadas. Já a sua bisneta, a linda Luiza, é minha sobrinha! O mais fantástico de tudo isso é termos sobrenomes iguais e nomes parecidos, eu Andreia, elas Andreza, Ana Paula e depois veio a nossa amada Mariana. Com Andreza a relaçao sempre foi mais que especial, temos uma pequena diferença de idade e quando crianças não coneguiamos dizer os nomes uma das outra, era Andereza e Andereia.
Sempre que nos encontrávamos brincavamos sem parar, mas quando uma das mães chamava para ir embora, imediatamente começavamos a insultarnos dizendo uma que não gostava da outra, chamando-nos de bobonas, feiosas, chatas, até alguém começar a chorar entrar no carro emburrada e depois adormecer chorando...

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Maria sabe tudo


Já há alguns dias sem postar no Blogg e como não poderia deixar de ser, a desculpa é a mesma de todo mundo: falta de tempo. Tudo porque, além de ja ter uma vida super corrida, resolvi neste mes de julho fazer um intensivo de Françês. Desde a minha ida à cidade Luz, fiquei fascinada por tudo o que me remete a cultura francesa e acho que por não saber falar o idioma e os habitos locais perde-se muito ao fazer turismo e assim que cheguei ao Brasil me matriculei no curso. Fiz o livro 1 no semestre regular e me meti nessa historia toda:2 horas por dia de aula + o tempo pra fazer 2 tarefas por dia = falta total de tempo.
Tudo por causa da minha mania de saber tudo. Ainda naõ sei se isso é defeito ou qualidade, mas sempre gosto de saber de tudo, inclusive das coisas que nao me dizem respeito, cultura inutil me fascina, e daí sempre vem alguem me chamando assim, confesso que na maioria das vezes em tom de desdem, mas nao me importo. Maria sabe tudo é bem melhor que Maria sabe nada, não é mesmo? rsrsrsrs