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domingo, 8 de agosto de 2010

Andereza e Andereia


Há tempos venho pensando neste post. Não sei se é uma coisa de Minas ou se é uma peculiaridade da minha familia, mas nela, essa palavra adquire um formato todo especial, que foge aos laços de cossanguinidade. Me explico: meu pai vem de uma familia enorme: são onze irmão. Minha mãe não fica atrás, são doze irmãos, vindos da soma de três casamentos do avô + dois casamentos da avó o que dá uma mistura t~çao grande que um outro dia eu explico aqui. Hoje quero falar da familia que não é familia, mas é mais que familia!!! Nós fomos agraciados por pessoas que nos são muito proximas tanto fisicas como emocionalmente e que nao são "parentes de sangue", e o que mais me fascina é que isso nunca mudou em nada o sentimento de união. Hoje comemoramos o dia dos pais e desde que me entendo por gente, nós almoçavamos na casa do Vô Joaquim Fidelis, que embora não fosse pai nem da minha mae nem do meu pai, foi a pessoa (junto com meu Vô Mariano, primo da minha mãe) que eu conheci como avô. Suas filhas são as minhas tias e suas netas minhas primas amadas. Já a sua bisneta, a linda Luiza, é minha sobrinha! O mais fantástico de tudo isso é termos sobrenomes iguais e nomes parecidos, eu Andreia, elas Andreza, Ana Paula e depois veio a nossa amada Mariana. Com Andreza a relaçao sempre foi mais que especial, temos uma pequena diferença de idade e quando crianças não coneguiamos dizer os nomes uma das outra, era Andereza e Andereia.
Sempre que nos encontrávamos brincavamos sem parar, mas quando uma das mães chamava para ir embora, imediatamente começavamos a insultarnos dizendo uma que não gostava da outra, chamando-nos de bobonas, feiosas, chatas, até alguém começar a chorar entrar no carro emburrada e depois adormecer chorando...

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