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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Agua que passarinho não bebe, a Coisinha bebe...

Não, isso não é exatamente o que vocês estão pensando! Não sou consumidora de cachaça (a agua que passarinho não bebe), vou apenas contar mais uma das minhas historias hilárias....
tudo começou quando fomos à casa de uma tia minha (acho melhor nao citar qual), onde havia alguns dos meus muitos primos e começamos a brincar.... quem me conhece sabe que eu bebo muuuuuita agua e na verdade sempre fui assim.
Eu páro a brincadeira e corro (quando a gente é criança tudo tem que ser corrido ou pulado neh?) para a cozinha. Abro a geladeira e vejo uma garrafa de Coca cola com um restinho de água, coloquei em um copo e virei goela abaixo....
-Paaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaiêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêê
e colo um mega choro (ainda não falei sobre isso aqui, mas a Coisinha aqui sempre foi o choro em pessoa!) buáááááááááááááááááá!
-Essa água está "estragada".
O papai veio correndo e cai na gargalhada (ele sempre foi meio do mal, hahahahaha) ao constatar que eu não havia bebido o restinho de água e sim o restinho da cachaça que estava na garrafa!!!! Sinceramente não me lembro o que fizeram depois nem se eu fiquei embriagada, só sei que até hoje, se vou pegar água da geladeira eu cheiro antes e confirmo que é água mesmo!!!!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Plano Infalível

Não, este post não é sobre o Cebolinha e o Cascão querendo roubar o Sansão da Mônica, mas o desfecho foi tão cômico quanto os do Gibi.
Dessa vez foi uma peripécia do Trio, Lícia+Glícia+Mói. No último final de semana de julho, acontecia (deve acontecer ainda) uma festa em uma cidadezinha vizinha a nossa, a Festa de Santana do Paraíso, muito popular e esperada na região. Nada de demais, hoje eu realmente não consigo entender o quê tanto gostávamos naquela festa, uma vez que nunca participávamos do evento em sí, ficavamos em algum bar da Moda todo o tempo, sem nem ver os shows ou qualquer outra programação que por ventura existisse.
Acontece que naquela época nenhuma de nós tinha carro, nem sabia dirigir (todo mundo com menos de 18) e o caminho era uma estrada não asfaltada, bem perigosinha por sinal e nossos pais não iriam nos deixar ir (nosso motorista nessa época, quase sempre era meu pai, mas ele nem cogitou nos levar) precisávamos de alguém conhecido e confiável. Encontramos!!! O Willian: farmaceutico e dono da farmacia que ficava na frente (nao em ) da casa das meninas e cuja contabilidade era feita pelo escritório do meu papi. Agora faltava a permissão para ir, o que não parecia fácil. Veja o quê aconteceu:
Eu vou até a casa das meninas, e peço a mãe delas para irmos e ela diz que tenho que pedir ao pai delas e se ele deixasse, tudo bem e lá vou eu:
- oi "seu" João, tudo bem? sabe o que é... hum, bem, é que hoje tem uma festa lá no Paraíso, e eu queria muito ir, meu pai até ja deixou (mentira), nós vamos com o fulaninho, mas ele disse que só posso ir se as meninas forem...
depois de alguns segundos, que me pareceram séculos, ele diz:
- bom, nesse caso, se a condição imposta pelo seu pai é essa, eu deixo também.
Beleza, metade do plano pronto!
Vamos até minha casa e Lícia e Glícia com meu pai:
- oi Crispim, tudo bem? bem, é que hoje tem uma festa lá no Paraíso, e nós queriamos muito ir, meu pai até ja deixou, nós vamos com o fulaninho, mas nosso pai disse que só podemos ir se a Andreia for ( ok, nesse momento a permissão ja não era uma mentira, mas o argumento era totalmente fake).
Meu pai, diante do exposto:
- bem, se a condição imposta pelo seu pai é essa, eu deixo também.
Infalível nosso plano né? Então tá. Fomos na festa, curtimos muito a nossa maneira, chegamos em casa super tarde, ou melhor cedo, já com o dia amanhecendo, mas tínhamos permissão devdo a distancia.
Só que, a igreja que a mãe das meninas frequentava era próxima da minha casa e a que o meu pai frequentava, proxima a casa delas : domingo de manhã, inevitavelmente, meu pai encontra com a mãe delas no caminho:
-Bom dia Eli, tudo bem?
-Oi Crispim, bom dia!
- Você viu a hora que as meninas chegaram hoje? Eu não queria que a Andreia fosse, mas o João deixou as suas meninas irem somente de ela fosse e eu acabei deixando...
- Ah não! Ele só deixou porquê VOCÊ disse que a Andreia só iria se elas fossem...
- Não, de jeito nenhum...
Aí, como já perceberam, nosso plano infalível foi quase que instantaneamente descoberto e eles nos acharam tão criativas que nem nos castigaram, mas nunca mais funcionou...
Ps: estou procurando uma foto para postar, e atualizo assim que achar.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O Pior Chocolate do Mundo

Hoje apresento a vocês as amigas de infancia: Karla Simone, Licia e Glicia (gemeas univitelinas). Na verdade, nessa epoca, elas eram mais amigas do meu irmão mais velho, o Júnior, porque estudavam na mesma sala, mas como no interior tudo é uma coisa só e as casas eram próximas, acabavamos brincando tudo misturado...
Ocorre que na casa da Karla tinha um pé de cacau, que é uma fruta deliciosa quando madura, dentro tem umas sementes cobertas por uma poupa bem docinha e que nós descobrimos que aquela semente que jogávamos fora era a materia prima do chocolate que tanto amávamos...
Lógico que um monte de crianças sem muita coisa pra fazer, alguém deu a brilhante ideia de fazer chocolate com as sementes de cacau lá da casa da Karla. Perceba que estamos falando de uma era pré internet e que ninguém fazia a menor noção de nada...
Não sei como, já que eu era a mais piveta da galera, só sei que as sementes foram secas, torradas e o tal chocolate caseiro foi feito. na hora de provar, era a coisa mais horripilantemente amarga do universo e salvo engano, sobrou pro pobre do Roci (o cachorro da Karla e do Kleiton)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Joao, te ligam....


Coisinha mais linda da prima é meu priminho João Pedro, filho da minha super prima amada, a Elba. Eles vieram passear aqui na nossa casa em Fortaleza e já dentro do avião o João, na época com 4 anos perguntou pra mãe dele:
-Mãe, pra onde estamos indo?
a mae dele respondeu:
- pra casa da prima Andreia.
Ele olhou pela janela e disse?
-Mãe, a prima Andreia mora no céu????
Lindo neh? O João é um fofo, muito educado, tranquilo e agora, radical. A mãe dele achava que ele tinha medo de agua, porque ele nunca entrava na piscina do clube lá em BH, só que aqui o João radicalizou: piscina, praia e tobogans no Beach Parck. O problema não era medo de água, era medo de agua fria (concordo plenamente viu João!)
Há poucos dias minha prima estava com ele no supermercado e no estacionamento viu um carro igual ao meu e mostrou a ele. Ele perguntou a ela:
-Mãe por que nós não vamos morar lá na casa da prima Andreia???
Aí, a mãe dele explicou, explicou, explicou....
ma no final ele disse
- ah mãe, mas eu adoraria morar lá na casa da prima!
Sabidinho esse meu priminho neh???? Ah João, a prima também adoraria vocês por aqui!

domingo, 5 de setembro de 2010

Primavera



Quando eu era criança, nós íamos da cidade onde moravámos ate a cidade onde meus pais haviam nascido pelo menos uma vez por mes e havia, na verdade ainda há dois caminhos, como na historinha da Chapeuzinho Vermelho (o logo, pelo rio e o curto, pela floresta) no caso, o caminho asfaltado por Caratinga (looooongo) e o de estrada de chão (curto), passando por São Candido. Esse segundo passa por montanhas e vales (as baixadas), com suas fazendas tão bucólicas e charmosas que prometo postar algumas fotos aqui quando tiver, mas como era uma paisagem tão familiar na grande maioria das vezes passava por despercebida, a maioria das vezes por todos nós, que quase nunca parávamos para aprecia-la, a não ser, uma paradinha obrigatória em uma mina que cortava a estrada e obrigávamos meu pai a parar mesmo que tivéssemos agua no carro. E claro que tínhamos que beber um pouquinho nos sentindo meio "Tarzans".
Mas a melhor lembranças dessas viagens é a minha euforia quando eu via algum Ipê florido. Eu me desesperava e começava a gritar no carro " A Primavera! A Primavera!" Eu não entendia que era uma árvore especifica. Eu achava que aquilo era a primavera. Era tão emocionante. Até hoje me emociono ao ver um Ipê florido. Gosto de todos, mas prefiro o amarelo.