Aiaiaiaia, ontem eu recebi um cartao de natal e umas fotos da minha sobrinha, a Luana. Ela ja esta com sete anos e mora com a mae em portugal (ambas são de além mar). É impressionante o tanto que aquela coisinha lá se parece com essa coisinha aqui. Todas as fotos das idades semelhantes são iguais. Desde as do nascimento, que quando colocadas junto as minhas não se podia distinguir, nao fosse a qualidade da imagem...
Ela é a minha princesa, a Coisinha Tão Bonitinha da Tia. E não me chamem de tia coruja! Odeio que digam isso. Explico o porquê.
Para quem não sabe, essa expressão veio de um conto onde a onça sempre comia os filhotes da coruja, aí a Dona Coruja, sempre muito amigavel pede para a Dona Onça que las façam um acordo e que a segunda não mais comeria os filhotes da primeira.
Aí a Dona Onça pergunta:
-Mas Dona Coruja, como vou reconhecer seus filhotes quando os ver? Como saberei quais são, para não come-los?
A Dona Coruja, prontamente respondeu:
- Muito fácil Dona Onça, meus filhotes são os mais lindos de toda a floresta, impossivel não reconhece-los!!!
Um belo dia, ao chegar em casa, Dona Coruja nota que a Dona Onça havia descumprido o trato e foi ter com ela:
-Por que a senhora desfez nosso trato e comeu meus filhotinhos????
Dona Onça, surpresa respondeu:
-Seus filhotes, não Dona Coruja, não os comi! A senhora havia dito que seus filhotes eram lindos e os que eu comi eram uns bichinhos hororrosos, os mais feios que já vi na vida!!!
Ou seja, a expressão mãe, pai, tio, avó ou qualquer outra coisa coruja remete ao filhote que é feio e a mãe o acha lindo. Se eu concordar que sou Tia Coruja, esterei concordando que minha sobrinha é hororrosa e só eu a acho linda! Na verdade eu sou Tia realista, vejo o que é! Ela é linda e pronto!!
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